quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

LONGEVIDADE E O CUSTO DO PEDÁGIO



O ser humano está vivendo cada vez mais e, o que é muito bom, com melhor qualidade de vida. Há necessidade de avaliar que toda a ação tem como contra partida uma reação. Vamos viver mais, teremos melhores condições de vida, porém, por certo o pagamento que iremos pagar de pedágio será cada vez maior. Temos o dever de planejar a nossa vida. E aqui vamos falar de um planejamento econômico financeiro.

O poder público, apesar de cada vez mais perdulário, tem sido obrigado a atender cada


cidadão no atendimento a condições básicas. A cobrança através de movimentos populares e de classe têm conquistado alguma vitórias. É uma ampliação, apesar de qualidade baixa, dos serviços médicos; uma protelação no reajuste de tarifas de transporte e outras. Porém, há limites para o atendimento de necessidades do cidadão. É o caso da previdência social. Quando um país é de jovens, maior é o número de segurados da previdência. Com a maior longevidade o número de contribuintes diminui proporcionalmente. Entre nós a situação é mais agravada com o caixa único da previdência que beneficia o setor público e penaliza o contribuinte da iniciativa privada. Este paga durante mais tempo e vai receber uma aposentadoria proporcional. O contribuinte do poder público paga muito menos e por menor tempo e terá uma aposentadoria integral, ou seja, receberá o valor do que recebia na ativa. Esta situação é insustentável e, por isso, o cidadão comum não pode contar com os proventos de sua aposentadoria para custear também o maior pedágio.

Assim, devemos fazer um planejamento visando reserva econômico financeira para prover as necessidades no final de uma vida mais longa. Contar com a aposentadoria pública vigente é uma imprudência. Por outro lado, os filhos poderão passar fases difíceis e não poderão ajudar os pais quando estiverem velhinhos, o que provocará mais um drama nessa hora já envolvendo duas gerações.

A reserva econômico financeira poderá ser representada por patrimônio imobiliário, outros bens, caderneta de poupança, previdência privada etc. Seja qual for a modalidade o importante é que exista. Não diremos que é fácil amealhar recursos para a maior idade. Há necessidade de uma grande disciplina. Por menor que seja a economia ela deve existir em todos os meses durante os anos de nossas vidas.

Na formação de reserva tendo como ativo bens imóveis, recomendamos a alavancagem. Comece com um imóvel mais simples e mais barato e passe para outro de melhor condição e maior preço. É sabido que a família passa por fases diferentes. No início basta um pequeno imóvel. Com a vinda de filhos há necessidade de imóvel maior. Os filhos vão embora e os pais, preferencialmente, partem para imóvel menor. É nesta hora que a venda de um imóvel maior e mais caro poderá ser vendido e o produto da venda transformado em vários imóveis que poderão gerar renda para a sobrevida.

Vários são os ativos que poderão formar um patrimônio componente da reserva econômico financeira. Entre eles, imóveis, aplicações financeiras, previdência privada, consórcios e outros.
Nesta oportunidade o nosso intuito foi apenas alertar para a realidade que aí está. Estaremos sempre à disposição para análises individuais. Juntos chegaremos lá. Este é o nosso desejo que transformamos em missão.

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